segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cristovam defende "revolução" na Educação



O senador Cristovam Buarque, primeiro palestrante da Conferência Nacional e Educação, aberta pelo secretário do PDT, Manoel Dias,  disse que para mudar o cenário da educação nacional é necessário que haja uma “revolução” na educação.
Cristovam iniciou sua palestra fazendo um balanço do primeiro Plano Nacional de Educação, instituído em 2001, suas metas e avanços promovidos na educação brasileira. Com cerca 295 metas em diferentes níveis, modalidades e etapas, poucas foram atingidas, inclusive a meta de  eliminar em um prazo de 10 anos o analfabetismo e universalizar o acesso ao ensino fundamental. Cristovam disse que apesar da redução do número de analfabetos no Brasil, “nós continuamos com 13 milhões de analfabetos funcionais”. “Não é o aumento do número de matrículas que queremos, o que o Brasil precisa é melhorar o nível de conhecimento da população”.

Quanto aos investimentos em educação  e a defesa da destinação de 10% do PIB para a educação, Cristovam disse que o mais importante é o resultado e não quanto vai se gastar. “Não adianta ter 10% do PIB para a educação se não soubermos como será usado.”

De acordo com o senador pedetistas para mudar o cenário da educação nacional é necessário que haja uma “revolução” na educação. “A proposta, que batizamos de Revolução Republicana na Educação, consiste em dois movimentos: com a revolução em cidades pré-escolhidas, denominadas de Cidades com Escola Básica Ideal (CEBI); e avançar na qualidade de todo o Sistema Educacional Vigente(SEV).”
Pelo projeto de Cristovam, todas as escolas do país seriam melhoradas, ao mesmo tempo em que todas as escolas de cidades envolvidas sofreriam radical revolução, com professores selecionados pelo Governo Federal, com carreira nacional, salários justos, regime especial de formação e exigências especificas de dedicação. Além disso, as atividades escolares para todas as crianças de no mínimo 6 horas por dia.

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