domingo, 6 de novembro de 2011

PDT quer criar movimento nacional pela Educação


A primeira conferência nacional do PDT para tratar da Educação Pública no Brasil será promovida no dia 21 de novembro, em Brasília. Na pauta, a discussão do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional, a proposta do senador Cristovam Buarque de federalização do ensino, a mobilização da militância para um movimento nacional em defesa da educação de qualidade de turno integral e a criação de Secretaria Nacional de Educação do PDT.

Promovida pela Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP) e coordenada pelo secretário-geral do PDT e presidente da FLB-AP, Manoel Dias, a Conferência de Educação vai debater o PNE com o apoio do deputado Paulo Rubem, que vem acompanhando de perto as discussões desde a elaboração do Plano.

Segundo Manoel Dias, o interesse do partido é sistematizar a proposta do PDT, nos moldes dos CIEPS (Centros Integrados de Educação Pública), implantados por Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, e que os pedetistas, principalmente os pré-candidatos à eleição de 2012, abracem e se comprometam com a educação integral não só como discurso de campanha, mas, quando eleitos, na concretização de fato da proposta. Durante a Conferência, experiências e programas implantados em municípios administrados pelo PDT serão também relatados.

“Educação de qualidade em tempo integral é bandeira pedetista e deve ser adotada como tal pela militância. Vamos criar a Secretaria de Educação não só no diretório nacional como nos estaduais e deflagrar um movimento em prol da educação de qualidade no Brasil”, disse Manoel Dias.

Quanto ao projeto do senador Cristovam, inclusive já apresentado à presidente Dilma Rousseff, propõe a federalização do ensino básico e criação de um piso nacional de 9 mil reais por mês para os docentes concursados que irão lecionar nessas escolas. O projeto começaria em mais ou menos 20 pequenos municípios. Essas escolas em turno integral teriam equipamentos de ponta e em 20 anos o ensino básico estaria federalizado em todo país.

Durante palestra na Frente Parlamentar da Educação, Cristovam avaliou que o ensino atualmente no Brasil não é de qualidade. “Nossas escolas ainda são ruins, o ensino é fraco. Precisamos melhorar a qualidade da nossa educação, começando pelo ensino básico e diminuir as desigualdades sociais que ainda existem. A riqueza de um país vem de um ensino de qualidade. Precisamos investir na educação básica para que tenhamos bons profissionais”, salientou.

FLB

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